terça-feira, 28 de julho de 2009

O que é o amor?

     

Numa sala de aula, haviam várias crianças. Quando uma delas perguntou à professora:
- "O que é o amor"?
A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor.
As crianças saí¬ram apressadas e ao voltarem, a professora disse:
- "Cada um mostre o que trouxe consigo."
A primeira criança disse:
- "Eu trouxe esta flor, não é linda?"
A segunda criança falou:
- "Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção."
A terceira criança completou: "Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho."
Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido. A professora se dirigiu a ela, e perguntou:
- Meu bem, por que você nada trouxe?
E a criança timidamente respondeu:
- Desculpe, professora. Vi a flor e senti o seu perfume. Pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo.Vi também a borboleta, leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas, ao subir na árvore, notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho.Trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?
A professora agradeceu à criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora a única que percebera que só podemos trazer o amor no "coração"!

Escrito por: (autor desconhecido)

O que importa é o interior...

Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse.
Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.
Havia ali perto um menino negro. Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões.
Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco.
Todos foram subindo até sumirem de vista.
O menino, de olhar atento, seguia a cada um.
Ficava imaginando mil coisas...Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto.
Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou:
- Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?
O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse:
- Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.

O SOL E O VENTO

     

MAGIA DA COMUNICAÇÃO


Havia um cego que pedia esmola numa rua qualquer da cidade.
Todos os dias, um escritor passava por ele, sempre de manhã e à noite.
Em todas as ocasiões, deixava alguns trocados no chapéu.
O cego segurava um cartaz com a seguinte frase:
"Cego de nascimento. Uma esmola, por favor."
Certa manhã, o escritor teve uma idéia: virou o letreiro do cego ao contrário e escreveu outra frase.
Ao passar de volta, perguntou ao cego como tinha sido o seu dia.
O cego, muito contente, respondeu:
"Até parece mentira, mas hoje foi extraordinário! Todos que passavam por mim deixavam alguma coisa. Afinal, o que é que você escreveu no letreiro?"
O escritor tinha escrito uma frase breve, mas que mexia com todos os que passavam...
A frase era:
"Em breve chegará a primavera e eu não poderei vê-la."
A maioria das vezes não importa o que você diz, mas como você o faz.
Por isso, tome cuidado ao falar com as pessoas!
Fale com o coração!
Você será mais bem compreendido...
Esta é a magia da comunicação!

UM BELO CORAÇÃO


Um jovem estava no centro da cidade, dizendo ter o coração mais bonito da região.
Uma multidão o cercou e todos admiraram o seu coração.
Não havia marca ou qualquer defeito!
Todos concordaram que aquele era o coração mais belo.
E o jovem ficou muito orgulhoso...
De repente, um velho apareceu diante da multidão e disse:
- Por que o coração do jovem não é tão bonito quanto o meu?
Todos olharam para o coração do velho, que estava batendo com vigor, mas tinha muitas cicatrizes.
Havia locais em que pedaços tinham sido removidos e outros tinham sido colocados no lugar mas estes não se encaixavam direito...
Em alguns pontos faltavam até pedaços!
O jovem olhou bem e disse:
- O senhor deve estar brincando. Compare: o meu coração está perfeito, intacto e o seu é uma mistura de cicatrizes e buracos!
- Sim, disse o velho. Olhando, o seu parece perfeito, mas eu não trocaria o meu pelo seu.
Veja, cada cicatriz representa uma pessoa para qual dei o meu amor.
Tirei um pedaço do meu coração e dei para cada uma dessas pessoas.
Muitas delas deram-me também um pedaço do próprio coração para que eu colocasse no meu, mas, como os pedaços não eram exatamente iguais, ficou assim...
Mas elas me fazem lembrar do amor que compartilhamos.
Algumas vezes, dei pedaços do meu coração a quem não me retribuiu.
Por isso, há buracos. Eles doem.
Ficam abertos, lembrando-me do amor que senti por elas...
Você entende agora o que é a verdadeira beleza?
O jovem ficou calado e lágrimas escorreram pelo seu rosto.
Ele se aproximou, tirou um pedaço de seu perfeito e jovem coração e ofereceu ao velho que retribuiu o gesto.
O coração do jovem, então, já não era mais perfeito como antes, mas se tornara mais belo que nunca!
Os dois se abraçaram e saíram caminhando lado a lado.
Como deve ser triste passar a vida com o coração intacto.

Não esqueça o principal...

Conta a lenda que certa mulher pobre com uma criança no colo, passando diante de uma caverna escutou uma voz que lá dentro lhe dizia:
"Entre e apanhe tudo o que você desejar, mas não se esqueça do principal...
Lembre-se, porém, de uma coisa:
Depois que você sair, a porta se fechará para sempre.
Portanto, aproveite a oportunidade, mas não se esqueça do principal...."
A mulher entrou na caverna e encontrou muitas riquezas.
Fascinada pelo ouro e pelas jóias, pôs a criança no chão e começou a juntar, ansiosamente, tudo o que podia no seu avental.
A voz misteriosa falou novamente:
- Você só tem oito minutos.
Esgotado o tempo, a mulher carregada de ouro e pedras preciosas, correu para fora da caverna e a porta se fechou...
Lembrou-se, então, que criança ficara lá e a porta estava fechada para sempre!
A riqueza durou pouco e o desespero durou para sempre.
O mesmo acontece, às vezes, conosco. Temos muitos anos para viver e fica uma voz mansinha lá dentro dizendo: "Olha, não se esqueça do principal!"
E o principal são a vida, a família, os amigos, o amor!
Mas, a ganância, a riqueza, os prazeres materiais nos fascinam tanto que o principal vai ficando sempre de lado...
Assim, esgotamos o nosso tempo aqui e deixamos de lado o essencial: "os tesouros da alma!"
Que a gente jamais esqueça que a vida, neste mundo, passa rápido.
E quando a porta desta vida se fechar para nós, de nada valerá o leite derramado...
Portanto, jamais esqueça do principal!